domingo, 30 de janeiro de 2011

Garoto de aluguel


Eu conquisto muitas mulheres
Mas não sou o que elas querem
Sou  nada mais que uma ilusão
Uma droga injetada no coração

Pode até parecer que sou pretensioso
Mas não vejo pretensão em ser um lobo
Eu não passo de um caçador fugaz
Que sempre termina chorando sozinho no cais

Não estou dizendo que em mim só exista maldade
E apenas que eu estou amaldiçoado pela saudade
Saudade de uma mulher que fez o que quis de mim
E que me transformou em um conquistador de botequim...


Saulo Prado

Alquimia



Nosso destino é escrito todo dia
Ele pode ser duro, mas pode também ser poesia
Não adianta ficar chorando o leite derramado
O certo é que nos somos os únicos culpados

É tolice viver se fazendo de coitado
A vida é para quem consegue domar este sonho alado
Nunca  tenha medo de cair ao chão
São nos tombos que aprendemos a verdadeira lição

A felicidade só é possível se conhecermos a tristeza
É assim que na escuridão sujem as mais belas estrelas
Se você realmente quer ser feliz
Esteja preparado para colecionar suas cicatrizes...

Saulo Prado

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Fé que me falta

Relendo meus sentimentos
Eu me perco pelo tempo
Tempo em que fui criança
E me alimentava de esperança

Neste tempo que foi fugaz
Eu era amigo da paz
Não existia em mim a pretensão
  o pulsar do meu louco coração

Agora tudo em mim esta diferente
Vivo a mercê de um amor doente
Que me fez  vitima da solidão
E me tirou a fé de  uma nova  paixão....

Saulo Prado

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quem tem olhos para ler, leia


Novas palavras para dizer o nada
Versos sem sentimentos que não acaba
Doce ilusão é a poesia
Minha vida vazia vira fantasia

Gosto deste meu brinquedo
Onde revelo todo o meu segredo
Sem medo e  sem culpa
É aqui que invento minhas desculpas

Isto pode até parecer maquiavélico
Mais é algo que vem a ser sincero
Porque o poeta nunca mente
Ele apenas invade a nossa mente...

Saulo Prado

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Incógnita


Para te mostrar quem sou
Escrevo   sobre   o   amor
Sou a dádiva da maldade
A insanidade da felicidade

Gosto de você por que me faz mal
E   meu  masoquismo  é  racional
Sou a duvida que existe na certeza
A  fragilidade  da  fortaleza

Mas sinto meus confusos sentimentos
E os escrevo a todos os momentos
Sou  vento  que  não  tem  direção
A voz que grita em uma nova ilusão...

Saulo Prado

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Confuso

Escrevo apago
Apago escrevo
Coisas de dentro de mim
Vão surgindo assim
Palavras a principio sem nexo
Vai compondo este ser complexo
Homem com coração de menino
 Ranzinza, por um nobre extinto
Este sou eu; uma busca constante
Um confuso principiante!
Quero viver, mas tenho medo da vida
E amar é meu ponto de partida
Escrevo apago
Apago escrevo
Tentando encontrar em mim, um meio termo
Mais sou a essência do exagero
Contido brinco com meu medo
E a cada silaba que digito
Sujem verbos esquisitos
Que vão contando minha historia
Nesta hora, fora de hora
Escrevo apago
Apago escrevo

Saulo Prado

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Destempero

No vazio de meu coração
Encontra-se o excesso desta paixão
Paradoxo  inserido em palavras
Que se perdem e se encontram na mesma estrada

Um desejo que é quase infantil
Quem sabe uma doce mentira do mês de abril
Sonhos de meu amor fugaz
Em uma busca incessante por paz

Gestos sussurros e gritos
É a voz do medo em conflito
Assim se faz a fabula que não teve final feliz
Porque o sapo virou o príncipe que ela não quis...

Saulo Prado

Ressaca de mim mesmo




Volto de mais um dia de promiscuidade
E junto da ressaca vem a fria realidade
Tantas   bocas   que   ontem   beijei
E em nenhuma delas eu me encontrei

Varias  mulheres  e uma  só ilusão
O amor não é uma aventura de verão
Quando a gente faz amor só por prazer
Depois do orgasmo sobra a vontade de esquecer

Esquecer de momentos envenenados pela saudade
Onde na boêmia eu fui à busca da felicidade
Depois de um dia que foi libertino
Hoje percebo que me perdi do meu destino...

Saulo Prado

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Coração Doente


Não vou lutar contra os meus sentimentos
Eu irei aceita-los em todos os  momentos
Se neles estiverem contido somente dor
Irei semeá-los para que da dor nasça o amor

 E se  daqui algum tempo eu sentir alegria
É por que chegou a hora de colher sabedoria
Nunca mais irei remar contra esta corrente
São os remédios amargos que curam os doentes

Infelizmente  sei que agora é meu tempo de  sofrer
Por que   eu   fui   o   único   culpado   por  te  perder
Mas eu decidi que irei aprender com esta amarga lição
E  nunca   mais   serei   promiscuo   com   outro  coração...

Saulo Prado

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