sexta-feira, 30 de julho de 2010

Caminho de mulher..


Tanta dor ela semeou em seu coração
Se entregando ao homem chamado ilusão
E como um vampiro suga suas vitimas
Ele deixou nela doídas e profundas feridas

Mas ela traz consigo a força da mulher
E cada cicatriz ela transformou em fé
E como uma lagarta que vira borboleta
A dor semeada ela não fez colheita

E assim surgiu um novo horizonte
Ela usou a decepção como sua ponte
E após a travessia do seu vale de dor
Novamente ela se encontrou com o amor...

Saulo Prado

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ninho de Cobras


A guerra santa é a guerra que mata a esperança
Rouba os brinquedos e arma as nossas crianças
Em nome do que devia ser chamado de religião
O poder esta bem a cima do dever de dividir o pão

Eles roubam a imagem de quem pregou o amor
E em nome do orgulho saem por ai semeando a dor
Homens e mulheres que não sabem o que é coração
Lideres de um mundo onde reina absoluta a corrupção

E a cada bomba que mata um de nós seres humanos
Deus mais uma vez é deixado em segundo plano
Em nome do poder são exterminadas muitas vidas
E a humanidade continua sendo um ninho de homicidas...

Saulo Prado


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ecos


Existe uma voz aqui dentro
Que transforma a paz em tormento
Um sentimento que não fica calado
E trás resquícios de um amor do passado

Algo que não foi resolvido
Um desejo que era proibido
O que eu julgava ser uma paixão
Na verdade era o beijo da solidão

Ela se foi sem olhar para trás
E me deixou aqui em meu triste cais
Acreditando em um sonho colorido
Sem saber que na sua agenda; eu fui para pagina de amigos...

Saulo Prado

terça-feira, 20 de julho de 2010

Minha lápide



Depois de nós dois eu não existo mais
Minha vida na sua se perdeu do cais
Eu sou à sombra do nosso amor
A marca e a sórdida angustia da dor

A cada dia me entrego a escuridão
Este mundo devasso desta solidão
Já estou cansado e desisti de lutar
Tentando de dentro de mim te arrancar

Se for minha sina morrer por este amor
Entrego meu corpo ao seu irônico dispor
Sem medo dos seus abutres do coração
Despeço desta vida em nome da minha paixão...

Saulo Prado


Quero te convidar para ler; "Inexatos" no meu Blog Vitrola e Poesia...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Palavra


Detesto este barulho vazio
E sigo meu desejo no cio
Cada palavra uma nova visão
Assim os destroços do meu coração
 
Fragmentos em um mundo virtual
Às vezes é o bem e outra vez é o mal
Sentimentos que se esconde na máquina
Em um mundo que não se vira a pagina
 
Por tudo que escrevo morrerei
Em meu mundo que não inventei
Mas mesmo que tudo não acabe assim
Meus sonhos nunca irão ter fim...
 
Saulo Prado 

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O que há


Apaguei tudo que estava escrito
E o nada que se apossou do meu espírito
Amor e solidão são o que me faz devasso
Em um mundo que não me acho

Sentimentos que foram escrito em um papel
E que muitas vezes transformou o fel em mel
Detalhes de um louco poeta
Que faz da insanidade sua festa

Mas uma vez apaguei para escrever
Sentimentos que não quero esquecer
E que hoje eu consiga dar um fim
Nesta discrepância de amar o amor em mim....

Saulo Prado

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A flor da pele


Alma sensível que chora
O seu mundo que apavora
Alma sensível de um homem
Que se alimenta de sua fome

Alma sensível e incapaz
De na solidão colher a paz
Alma sensível e distante
Do fogo de um corpo ofegante

Alma sensível que se isola
De um tempo de outrora
Alma sensível que quer
O amor e o libido de uma mulher...

Saulo Prado

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pedaços de um coração

 

A sua ausência é presença constante
Neste meu louco mundo de amantes
Em cada nova boca busco seu sabor
E junto da saliva trago o gosto da dor

A quantos corpos nus me entreguei
Em busca de sonhos que contigo sonhei
A cada novo dia uma cama diferente
Para um homem que do amor é indigente

Minha promiscuidade começa na solidão
Este fruto proibido que colhi do seu coração
Mas foi você que me condenou a viver assim
Buscando em cada mulher um pedaço de mim...

Saulo Prado

domingo, 4 de julho de 2010

A flor do meu aconchego


Nela eu descobri o sorriso
Nela meu mundo é o paraíso
Nela á o remédio contra a solidão
Nela quem faz verso é o meu coração

Nela eu sou a borboleta do jardim
Nela eu sou o começo nunca o fim
Nela eu sinto o calor do verão
Nela eu sou a beleza de qualquer estação

Nela a musica se faz vida
Nela o beijo nunca é despedida
Nela existe a semente do amor
Nela exala o perfume e vive esta flor...

Saulo Prado

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Nossa incógnita


Estranho amor é este meu e seu
O beijo é o prefácio do adeus
Somos vitimas do ciúme
Esta afiada faca de dois gumes

Estranha é a nossa paixão
Alimentada pela dor do coração
Brigamos de dia para nos amarmos a noite
E nossa fantasia é feita de baixo de açoite

Estranha é esta minha agonia
Destas lagrimas nascem poesia
Você é uma doce e linda inimiga
Minha vida, meu amor e minha amiga....

Saulo Prado

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